sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O EVANGELHO SEGUNDO DILMA: "VINDE A MIM OS FISIOLÓGICOS!".

Quando alguém se antecipa a mim, escrevendo o que já estava engatilhado na minha mente, eu humildemente reconheço que não vale a pena ficar chovendo no molhado; aplaudo 
e publico o artigo alheio, já que ele cumpre a função de comunicar aquilo que quero passar para o meu público.

Então, diante da patética insistência da presidenta Dilma Rousseff em defender o seu mandato, só o seu mandato e nada além do seu mandato, pouco importando o preço a pagar e os princípios a pisotear, eu já me preparava 
para lançar-lhe uma catilinária, enojado com o oferecimento por atacado
de Ministérios ao PMDB, na esperança de que este nefasto partido 
salve a cabeça dela. Vinde a mim os fisiológicos, 
pois deles é o poder de evitar que eu seja
chutada do reino dos céus...

O jornalista Vinícius Mota chegou antes, com um artigo que, simplesmente, 
pegou no breu. A ele, pois:
.
BRASÍLIA VIROU AS COSTAS PARA O BRASIL
Por Vinícius Mota
Governos fracos se desconectam da realidade. A desconexão da realidade enfraquece ainda mais os governos. Essa lei de ferro das crises políticas está em franca vigência no Brasil.

A presidente Dilma Rousseff, sequestrada pelo ex-presidente Lula, dedica-se à tarefa errada. Desperdiça o seu precioso tempo em costuras quixotescas com a raia miúda da política nacional, obcecada com a ideia de contar votos na Câmara para evitar o impeachment.

Enquanto isso, na planície, a economia e as finanças entraram em espiral demoníaca. Os juros para cidadãos e empresas comuns estão explodindo a um ritmo que, se for mantido, vai causar estragos gigantescos em pouquíssimo tempo. Em dias. Muitos negócios vão simplesmente parar por falta de oxigênio em suas artérias. Vamos nos deparar com esqueletos que nem sabemos que existem. Vamos criar outros que não precisariam ser fabricados.

Os agentes econômicos necessitam de uma resposta política imediata para essa ameaça iminente. Não para frear o impeachment.

Os políticos não entenderam o tamanho do problema diante dos olhos. As finanças públicas estão quebradas. O que acontece no Rio Grande do Sul, falta de dinheiro para pagar salários de servidores, vai se alastrar para outros Estados e municípios se nada for feito rapidamente.

Uma presidente dedicada obsessivamente a salvar a própria pele neste momento prediz muita desgraça logo à frente, e não apenas para ela. Deputados e senadores tranquilos, que deveriam estar reunidos em sessões emergenciais extenuantes para produzir resposta rápida à ameaça de descalabro, completam a cena de um grupo dirigente que virou as costas para a população. Ai de nós.

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