domingo, 25 de março de 2012

O CRIME DO LUXEMBURGO NÃO FOI TÃO PERFEITO QUANTO O DO SARNEY

Hoje técnico do Grêmio, Vanderlei Luxemburgo estava desempregado em 2009 e tentou fraudar o seu domicílio eleitoral para eleger-se senador por Tocantins.

Declarou um endereço no qual nunca residiu e a verdade acabou vindo à tona, com prova testemunhal e tudo.

Resultado: Luxemburgo acaba de ser condenado pela Justiça Eleitoral daquele Estado a cumprir um ano e meio de prisão (revertido em prestação de serviços à comunidade) e a pagar 100 salários mínimos de multa.

Espera-se que, agora, a Justiça Eleitoral puna com idêntico rigor José Sarney, que deu o mesmíssimo   pulo do gato  em 1990.

Depois do seu desastroso mandato presidencial, estava tão desacreditado que não conseguiria eleger-se pelo Maranhão, adquirindo imunidade parlamentar contra qualquer investigação que Collor pretendesse lhe mover (Sarney temia que o slogan  caçador de marajás  fosse pra valer. Não era). 

O jeito foi transferir seu título eleitoral para o Amapá, onde jamais morara.

Como acabava de alçar-se de território para Estado, o Amapá iria escolher de uma vez só seus três senadores. Ali foi fácil para Sarney conseguir seu habeas corpus preventivo.

O que é que o Sarney tem, que o Luxemburgo não tem?

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