segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

KASSAB AINDA TRIPUDIA

Sem nenhuma realização marcante
para exibir, o ridículo Kassab...
"E o grande cordão
cantava o refrão que crescia,
da simples canção
que era de João pra Maria.
E o povo na rua
pensou que era sua,
de tanto que andava
atrás de qualquer alegria"
(Geraldo Vandré) 


O ridículo prefeito paulistano, Gilberto Kassab, ataca de articulista (veja aqui) na Folha de S. Paulo. Eu sei, tu sabes, todos sabemos que não redigiu uma linha sequer. Mas, deveria escolher melhor seu  ghost writer.

Eu e um número enorme de motoristas só podemos considerar piada de mau gosto a afirmação de que se trata "de uma verdadeira epifania (...) o grande movimento de pedestres que se aglomeravam para ver os enfeites de Natal na avenida Paulista".

Foi, isto sim, uma insânia o despreparo do CET para lidar com o mais do que previsível congestionamento decorrente de tal aglomeração na noite de Natal. Nada planejou, foi surpreendido sem efetivo suficiente para lidar com a situação e bateu cabeça, como sempre.

Voltando do litoral, caí na roteira. Passei mais de uma hora, em plena madrugada, debatendo-me para escapar daquele labirinto. Não víamos um  marronzinho  sequer orientando o tráfego. Minha mulher quase arrancava os cabelos. Minha filhinha, felizmente, dormia.  Noite feliz...

Eis um bom relato da JP on line:
...chama pandemônio natalino de
"grande conquista da cidadania".
"Às 22h30 deste sábado, o congestionamento na região chegou a 25km, segundo a CET. Além da Av. Paulista, a retenção ocorria na Avenida Brasil, Rua Vergueiro e na Rua Bernardino de Campos. Pouco depois da 0h deste domingo, o volume de carros já era um pouco menor, mas a região ainda registrava cerca de 4km de tráfego bastante lento.
A confusão era tamanha que a CET optou por atrasar o horário de interdição da Avenida Paulista - que deveria ter ocorrido às 23h para a retirada dos enfeites natalinos na passarela suspensa.
Até para caminhar era bastante difícil em razão do acúmulo de pessoas nos trechos em que se concentram as tradicionais decorações natalinas, na altura das estações Trianon e Consolação, do Metrô. Com a Av. Paulista parada na noite do dia 25, pedestres chegaram a circular entre os carros".
Se é este pandemônio que Kassab considera "uma grande conquista da cidadania, com pessoas e famílias usufruindo e se divertindo, ao ar livre, em sua cidade, sem receio de nenhuma ameaça", está explicado porque a sua carreira política praticamente acabará ao transmitir o cargo.

Canto a bola, sem nenhum receio de errar: ele vai se tornar tão irrelevante quanto, p. ex., Luiz Antonio Fleury Filho, que, em apenas 17 anos, passou de governador do estado mais poderoso da Federação a um dos deputados mais inexpressivos do Congresso.

Quem ainda se lembrar deste episódio não elegerá Kassab nem síndico.

Isto para não falar da mais do que desastrada solução final  para a cracolândia que ele e o governador Geraldo Alckmin perpetraram a quatro mãos (ou oito patas?), uma truculenta operação policial em lugar do equacionamento civilizado de um problema de saúde pública.

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