sexta-feira, 8 de abril de 2011

A INCONTINÊNCIA VERBAL DE BOLSONARO VEM DE LONGE

Não é de hoje que o deputado Jair Bolsonaro fala pelos cotovelos, sem pensar nas consequências, quando recebe as atenções da mídia.

O Observatório da Imprensa traz um interessante artigo de Luiz Egypto, Capitão Bolsonaro, a história esquecida, sobre a incontinência verbal do personagem, quando ainda estava na ativa.

Em 1987, entrevistado pela Veja sobre a insatisfação na caserna com os baixos vencimentos da oficialidade, Bolsonaro  entregou  à repórter um plano dele e de outros colegas: explodirem bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar.
"Serão apenas explosões pequenas, para assustar o ministro", confidenciou o boquirroto, chegando até a explicar detalhadamente como se fabricariam as bombas-relógio.

Depois de muito matraquear, Bolsonaro pediu sigilo. A revista, evidentemente, revelou (e frustrou) a tramóia, deixando-o muito mal com os demais conspiradores.

A mesma saia justa em que agora ficou ao deitar falação inquestionavelmente racista, ao vivo e em cores...

Será que naquele tempo ele já tentava sair pela tangente, após tais acessos de tagarelice compulsiva?

Nenhum comentário:

Related Posts with Thumbnails