Manifestando-se indevidamente sobre o programa de reparações às vítimas da ditadura militar, o Tribunal de Contas da União acolheu a pretensão descabida de um membro ideologicamente motivado, cuja afinidade com a retórica falaciosa das viúvas da ditadura salta aos olhos.
Ao fazê-lo, o TCU ultrapassou os limites da sua competência.
Vai daí que apenas deflagrou uma batalha jurídica, pois a decisão aberrante deverá ser contestada com êxito pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
Então, o factóide que a extrema-direita conseguiu gerar nem sequer justifica análise aprofundada: por não ser sólido, desmanchará mais facilmente ainda no ar... depois de alguns anos de trâmites inúteis, por conta da morosidade da Justiça brasileira.
O que havia a ser dito sobre este assunto, já o foi no meu artigo A verdade sobre a campanha contra as reparações aos anistiados.
Não ocorreu nada de novo, salvo o fato de que o TCU forneceu mais argumentos aos que propõem sua extinção por irrelevância.
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