domingo, 30 de maio de 2010

MACACO, OLHA O SEU RABO: PARA ISRAEL, HIPÓCRITAS SÃO OS OUTROS

O acordo de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear, firmado na cúpula recém-finda em Nova York, conclamou Israel a sair da clandestinidade, franqueando suas instalações nucleares a inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica.

Nem mesmo confrontado com as recentes revelações de que não só possui artefatos nucleares como se propôs a fornecê-los ao regime segregacionista da África do Sul em 1975, Israel insiste em não admitir o óbvio.

Nem negar; a cara de pau não chega a tanto. Apenas desconversa.

Assim, dando uma desentendido, queixa-se de que idêntica exigência não foi feita à Índia, ao Paquistão e à Coréia do Norte, criticando a "hipocrisia" do texto final da cúpula.

Segundo Israel, a revisão do TNP "ignora a realidade do Oriente Médio e as ameaças à região e ao mundo".

Pode até ser.

Mas, às pessoas isentas não escapa o fato de que uma das piores "ameaças à região e ao mundo" é Israel, com sua tradição de reagir desmesuradamente a qualquer agressão que sofre, conforme ficou demonstrado no genocídio praticado contra os palestinos da Faixa de Gaza na virada de 2008 para 2009.

Um comentário:

Frau BUP disse...

É Celso, acho mais fácil Israel soltar algumas bombas atõmicas mundo afora do que abrir suas instalações nucleares a inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica. Chomsky diz que Israel é usado pelos EUA, mas eu não sei, apenas tenho certeza que estou do lado dos judeus quando se fala de nazismo, agora no caso dos palestinos, fica bem claro quem são os vilões e não são os palestinos. Na nova ordem mundial, Israel será um párea armado até os dentes, a quem se respeita por medo e não por admiração. Me parece que o governo israelense prefere ser odiado pelo mundo. um abração @amulherqueanda no Twitter =)

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