terça-feira, 9 de junho de 2015

NEM JUDAS, NEM CRISTO: LEVY É O PILATOS QUE SUBMETE A ECONOMIA BRASILEIRA AOS DESÍGNIOS DO IMPÉRIO.

Dilma pede que não façamos de Joaquim Levy um Judas, e está certa. Não se pode acusar de trair suas convicções quem sempre foi neoliberal e o continua sendo como ministro do governo do PT. 

Traidores são os outros: aqueles que, no poder, renegam seus valores mais arraigados, como a luta que a esquerda trava há décadas contra o neoliberalismo.

Temer compara Levy a Cristo, revelando-se um ateu dissimulado, pois um verdadeiro cristão jamais faria equiparação tão disparatada, para não correr o risco de ser fulminado por um raio.

Dos personagens bíblicos, a verdadeira semelhança de Levy é com Pilatos
  • a despeito do que consta na certidão de nascimento, seu coração pertence ao Império, daí estar desempenhando o papel de praefectus do FMI na província do Brasil; 
  • crucifica os trabalhadores, os pobres e os indefesos, que perdem empregos, poder aquisitivo, o sono e a saúde como consequência da iníqua e perversa política econômica por ele implementada; e
  • lava as mãos face a todo sofrimento que causa e à depressão econômica para a qual suas ações nos encaminham.

Um comentário:

Eduardo Rodrigues Vianna disse...

E há quem bata o pé, afirmando que o chamado Neoliberalismo, no Brasil, é coisa do passado.

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